segunda-feira, 16 de maio de 2011

É uma direta pra você! Sim, você mesma.

Certa vez, enquanto estudava no Diocesano, ouvi um pequena história, porém de moral tão importante que essa nunca saiu da minha cabeça, e faz parte da minha filosofia de vida.
*Aula de Química com o prof. Ferreira.
**Ele ainda contou oura história de um rapaz que ficou preso por uma corda e estava a meio metro do chão e, ao nao ouvir Deus dizendo pra que cortasse a corda, terminou morrendo de frio.

Eis a história:

- Uma matilha de lobos estava viajando pela floresta, quando dois deles caíram num buraco. Assustados o grupo rodeou o buraco e, quando perceberam quão profundo ele era, gritaram que os dois podiam considerar-se mortos.
Os dois ignoraram o aviso e tentaram com toda força e vontade pular pra cima e sair daquilo que mais parecia um precipício. A matilha continuou gritando que não adiantava tentar sair porque o buraco era muito fundo e eles estavam perdidos, podiam economizar suas forças e considerar-se mortos. Depois de algumas tentativas, um dos lobos prestou ouvidos ao aviso de que já estava perdido e desistiu, deitou-se e morreu.
O outro lobo ( esse é o cara ;D ) continuou tentando sair, colocando em cada pulo toda a sua força. Mais uma vez o grupo gritou aconselhando-o a parar de tentar, pois isto só levava a frustração e sofrimento, que seria melhor desistir e morrer logo. Enquanto a matilha gritava, o lobo no fundo do buraco pulava com cada vez mais forca e vontade até que conseguiu cair fora fora do buraco. Quando isto aconteceu os outros o rodearam perguntando: - você não nos ouviu?
Então perceberam que o lobo era surdo. E que achava que o grupo o estava encorajando.

Moral da história para mim: Não importa o quanto digam que não vou conseguir, ou que clamem dizendo que é impossível. Quando se trata de você, branquinha, eu fico surdo para esses comentários e sempre vou achar que eles estão me encorajando.
Desistir? Nunca! Pelo menos não quando o prêmio tiver a cara da perfeição!

Isso é para você: Liana Pádua.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Apoteose de Li a Na.

Li desfez-se de Na, ainda que este a ame acima de tudo.

Implorando perdão, porém sem sucesso, Na vê-se dissolvido em saudade.

Agora o pobre tenta rever esse amor num instante. Que tolo, parece que nao sabe,

Ninguem pode rever amor num instante por maior que seja o amor ou a vontade.

Apenas resta a Na demonstrar a Li que mudou e foi de verdade.


Tempo pede a Li paciência, e como uma cicerone, Li a Na calma.

Entao Na espera e reza a Deus que ilumine sua mente e sua alma.


Amor, Carinho, Esperanca, Futuro, tudo cabe aos dois,

Mesmo que Li nao veja que está para Na como o ar para a vida está.

O que sobrou nessa história fui eu, o poeta Rodrigo, com o amor de Li a Na.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

What I used to and are going to say to you for the rest of my life and beyond...

I would come and say to her:

- You are the only one for me.

And her with all her rationality that suits her would say:

- I know you feel that now, but there are things you want... there are things we both want.

And I with all my heart and fear of not having her for me for as long as I live I'd say:

- So? Everyone want stuff. We wake up every day with I list of wishes a mile long and maybe we'll spend our lives trying to make those wishes come true, but just because we want them doesn't mean we need them to be happy.

Then, for the final moment, naively she would ask me:

- What do you need to be happy?

Rodrigo says: - You!

\\\\

*extract it from Pushing Daisies.

** But it doesn't mean I won't say it every time. I'm patiently waiting for the right moment.
God, make it come fast.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

L.H.

Deus vai dar aval sim
O mal vai ter fim
E no final assim calado
Eu sei que vou ser coroado
Rei de mim.

Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
E a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
Manda essa cavalaria
Que hoje a fé me abandonou!

domingo, 1 de maio de 2011

Dela

Existem quilômetros de distancia entre o meu pobre coração e ela

e cm por cm é percorrido por minha mente rumo ao seu encontro

onde posso lentamente dizer as palavras que guardo e escondo

ainda que meus atos permitam que percebas que de fato sou dela.


Entao me calo e permaneço frio com um nó na goela

numa performance de alguém totalmente ao oposto

e me dói o coração apaixonado que nao grita por arder ao fogo

de um amor com imensidão inédita ao mundo e que é só dela.


O que posso fazer? Seguir. Porém seguindo chego a uma viela

impedindo que eu continue nessa luta já perdida de retidão de 3 palavras

logo, para nao contrariar o que parece ser destino e certo

digo-a: eu te amo; e que esse amor nao poderá ser de mais ninguém

[a nao ser dela!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

é...

se eu pudesse sofrer um pouco que fosse menos

e permitir-me que essa dor cessasse de vez

ainda assim agradar-me-ia mais a morte em termo

que a vida sem graça de sofrer um amor a esmo.


e que fizesse de fato o velório de minha alma

como uma grande marcha rumo ao desespero

e uma banda tocaria ritmos lúgubres de enterro

uma vez que estivesse fenecida minha calma


entao, acostumando-me ao fato de estar só

e a todos os outros caprichos que a solidão traz

degenerar-me-ia como quem nao se satisfaz

e ao ver felicidade a porta despede-se.

sábado, 2 de abril de 2011

Porta-Retrato. (Na estante, no canto do meu quarto.)

Ve-se nessa janela emoldurada a vida.

Nessa janela vê-se a vida que passou.

Nada mais é que uma via direta ao passado,

como uma maquina do tempo dos sonhos.


Ve-se riso, amor, alegria, tudo contrastante

com o contexto lúgubre e enfadonho de hoje.

E o rapaz perde-se por ver o que ficara e esconde

]com medo do reflexo da moldura

o ultrajante senso de vida ao seu redor.


No escuro, um copo guarda um disfarce

e de gole em gole ele bebe a sua dor.

E vai se desfazendo, se misturando ao escuro

do quarto, "fading away", e repara do canto

mais penumbroso, com os olhos amargos e vermelhos,

a única luz no meio de tamanha solidão.


Bobo, por um tempo animou-se, e até, de forma

pretenciosa, emitiu um vago sorriso sem dentes,

de orelha a orelha.

Mas com a mágica que veio,nas trevas se perdeu,

pois nao demorou para perceber

que essa luz que vira, essa esperança de vida que

fitou, foram apenas alguns momentos de alegria

que, eternizado no porta-retrato, só no seu passado presenciou.





" Se existe esperança ou forca pra lutar por algo na vida. Ela se encontra escondida num litro de Montilla."

Rodrigo A. F. Rego

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O silêncio é um texto fácil de ser lido errado.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Luto -

Hoje eu conheci alguém que nao queria morrer.

Suspeitei de cara das suas convicções, porém relutei,

ao fitar os olhos sofridos do pobre.

Ele nao queria morrer, nao era por teima, era por que

nada mais o faria provar tamanho amor aquela que o deixou,

que viver eternamente sondando a tristeza e solidao

que a privação de sua companhia o reservou.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Queen


Love of my Life -

Love of my life, you've hurt me.
You've broken my heart and now you leave me.
Love of my life, can't you see?
Bring it back, bring it back!
Don't take it away from me because you don't know
what it means to me!

Love of my life, don't leave me.
You've stolen my heart and now desert me.
Love of my life, can't you see?
Bring it back, Bring it back!
Don't take it away from me because you don't know
what it means to me!

You will remember when this is blown over
and everything is all by the way.
When I grow older I will be there at your side to remind you:
How I still love you!!!


by: Freddy Mercury.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O tempo agora faz infinito

Escupe na lápide o meu nome

E agora quem sou eu? um menino

Cujo amor só me deixou insone.


E agora? Entrego a quem minha vida?

Eu que me dedicava somente a ti

E agora me vejo sem mais saída

A morte deixo minhas recomendações.


E que se afigure assim, meu amor

eternamente te lembrando

que nao somente meus olhos cegaram

como so de ti vivem, como ultima imagem, desfrutando.


Que somente a minha morte nao paga

tudo aquilo que foi de amor que tu me proporcionou.

Mal posso esperar para dever-te menos

pois na morte pagarei uma parte

e nao usura do ceu, dispensando esse mel,

me atrevo a vagar no inferno por ti.

sábado, 5 de março de 2011

Despedida

Eu que sou filho da terra do sol

de onde aquece e derrete o coracao

Me sinto compelido a afanar

com memórias essa presente solidão.


Lá ficou parte do que me faz todo

e eu todo, me sinto em parte pouco

e é de tanto querer esquecer que

] sou pouco

que essa parte vira um todo.


E me deixo esquecer entao,

posto que nao planeja fartura

Repousa quieto no meu coração

A saudade da feliz amargura.


Resta por fim o que temia

o vazio de amar a só

Por esse fato, que é culpa minha

saudade da minha terra vira pó.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Poema indireto.

por toda minha vida,
persegui a ambicao de saber amar,
disse bem alto: eu te amo
na esperanca de algo mudar.

di-lo com firmeza,
de forma verdadeira e apaixonada
Deus sacaneou-me em tristeza,
como resposta ela nao me disse nada.

vivo entao procurando motivos,
razoes ingenuas e deturpadas
que possa preecher o vazio
que causou-me essa mágoa

clausuro essa dor,
constantemente regada por meu pranto
rezo a Deus um ultimo milagre,
leva-me do mundo, por que amo.

Deus entao viu-se piedoso
lá de cima gritou : filho cuidado
mas no meu próprio pranto testemunhou
este que vos fala morrer afogado.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Poema de vários pontos. Soneto ao reverso.

De longínquo passado, abrindo-se
Sobre mim, tua presença, tua sombra
Linda, linda, linda és sorrindo

Ò nobre figura, resplandecente
Ao meu instante insone, trazendo
O teu aceno que fulge e que assombra

Vens da saudade, da ilusão – eu sonho!
Ò bela aparição, ainda assim, encanta
Como uma canção exótica que acalanta
E que fizeste dessa paixão, meu sonho

Olho teu vulto, cintilando, singela beleza
A murmurar a mim mesmo, minha alma dolente
Vem-me, em túnica,imagem de fugaz leveza
Onde o segredo adormece, misteriosamente


[pode ser lido normalmente, ou de tras pra frente. como preferir ;] ]
Vens como uma sibila, ò jus imaginação
Ao longe, já ouço teu belo canto
Cessam os rumores como por encanto
Oh... assaz anseio à fragilizada paixão

Ouço teus passos sob a fulgural recordação
Sem nada olvidar, olvidando tudo
Como se quisesse mascarar, ò nobre coração
Queda-se e fica estranhamente mudo

E sobre a lembrança, ò desejo perdido
Consola o segredo que se esconde, triste
No mundo álgido desse instante esquecido

Agora, resta na saudade que ainda existe
Mas que em silêncio, no sonho se perdeu
E que como um mistério, assim desapareceu

Depois de muito tempo, voltei =p

Inconstante, instavel,

amor flutuante, errante,

torna-me um homem taciturno,

cheio de defeitos.

e ainda te amo...


tento encontrar teu sorriso em cada palavra perdida...

monossilabicamente ,

eu te amo de muitas palavras,

um amor sem fim, desses que se agarra a gente pra vida toda

ou enquanto a gente se atura.


e ainda te amo...


verbos conjugados na primeira pessoa,

adjetivos tirando sarro de substantivos,

e sintetizo...

amo-te em todas as formas gramaticais.

perdoe-me, mas é que esse amor tem uma flecha atravessada,

e que separa teu corpo do meu...


e ainda te amo...


quando te olho de frente, nao desejo outra coisa a nao ser em sentir tua respiracao bem pertinho, tao pertinho que cabe um mundo todo...

e fecho os olhos tentando memorizar o maximo possivel o formato e a cor dos teus labios...

beijar-te é arriscado,

impossivel?

NAO

facil?

Nao

o que entao?


nao sei, só sei que

ainda te amo....

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Eu

Eu, aflito, viajo no caminho de uma indecisão.
Eu que decidi perpetrar em curvas teu nome pra modo lembrar:
Que foi os teus olhos famintos que fulguras carinho
Nao hão de corrigir-me o norte e avulso pra morte me atrevo entregar.

E os teus labios de mel me inclinam ao fel com teu adeus.
Que se torna amiude e eterno, e com meus lábios entreabertos
te devolvo o adeus.
Que me aproxima da morte, mas a danada da sorte nao me deixa segui-la.

E essa pele branca, tao rica de esperança, me reflete a luz.
Nessa macula escura, teus seios de forma turgida me matam de tesao.
E eu fico mais proximo da carne, e a morte no disfarce de vida estende-me a mao.