sexta-feira, 16 de abril de 2010

Romantico EXAGERADO. ( mas verdadeiramente apaixonado)

Lembro de você, amor, toda vez que eu passo por essa rosa.
Nas noites de luar, manhãs de sol a iluminar os nossos destinos,
sei que não há mais ninguém que possa me completar.
O amor com você, é mais bonito, é todo azul mar, é enorme felicidade.

Ah, o teu nome eu gravei dentro do coração.
E para lembrar-me aos ouvidos, gravei-te também em forma de canção.
Os teus olhos fotografei, e quão foi o meu espanto ao reconhecê-los
na abóboda estrelada do céu;
o que parecia uma estrela, eram eles brilhando no teu rosto a meia-luz da lua.

Amor, entenda, não existem palavras para te explicar.
Muito menos comparações ou adjetivos que cheguem aos teus pés.
E ao pensar nos dias em que eu não estive com você,
só me traz a certeza de que não posso viver sem te ter.

Então, acho que quero dizer que: você é o meu vício sem fim.
A luz do luar, os versos da poesia,
as ondas do mar, o ritmo da melodia.
É a perca de noção e sentido,
é não cansar-se nunca da vida,
é encontrar graça na mesma coisa mil vezes dita: te amo.

Pedaço do meu coração

Eu quero que você se sinta
A pessoa mais feliz do mundo
A única capaz de ser pra mim
Um sonho em noite de insônia

Quebra
Em pedacinhos o meu coração de pedra
Quebra
Em pedacinhos o meu coração e guarda
Guarda
Um pedacinho do meu coração contigo
Fica com ele como prova de amor

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sad

Hoje acordou em mim a vontade fúnebre de não mais ser.
Assim, com toda as minhas sentimentalidades, vejo a minha felicidade fenecer.
Não luto, não revido; estou completamente entregue à essa força obscura que me tens, não de repente, mas minunsciosamente trabalhada
em meu âmago. Fez-se então meu pranto.
O teu sorriso já não atenua minha tristeza, teus olhos não mais me dão esperança, teus lábios não me embriagam de paixão.
Tudo que faço, ou planejo pra você, parecem mais atos perfunctórios, que desejo puro de nos entreter.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Se um dia você se for

Se alguma vez teu peito se deter,
se algo deixar de andar ardendo por tuas veias,
se tua voz em tua boca se vai sem ser palavras,
se tuas mãos esquecem de voar e dormem,

Liana, meu amor, deixa teus lábios entreabertos,
por que esse último beijo dever durar comigo.
Deve ficar imóvel para sempre em tua boca,
para que assim também me acompanhe em minha morte.

Morrerei beijando tua louca boca fria,
abraçando o cacho perdido do teu corpo,
buscando a luz de teus olhos fechados.

E assim, quando a terra receber o nosso abraço,
iremos confundidos em uma só morte,
e viver para sempre na eternidade de um beijo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Saibas que não te amo e que te amo,
feito de que dos dois modos é a vida,
a palavra é a ala do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te;
para recomeçar o infinito.
E para não desejar amar-te nunca:
por isto não te amo todavia.

Te amo e não te amo como se tivera
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino infeliz.

Meu amor tem duas vias para amar-te:
por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sou sua

Como vai meu bem?
Há tanto que voce nao me procura.
Séra falta de amor,
ou exagero de loucura?
Lembre-se de cuidar bem de mim, sua escrava,
por que existem outros senhores
e minha corrente é fraca.
Sou impetuosa e obstinada,
vago dentro dos limites
desvairados da minha alma.

Veja muito bem, amor.
Já me sinto cansada.
você nunca se decide,
chega de dia, à noite,
quase sempre de madrugada.
E vai embora enquanto estou dormindo,
mas carinhosamente me deixa escrito:
foi tao bom, de novo, te amar.

Agora vai minha vida
e deixa na mao do destino,
com suas venturas e seus desatinos.
Ao senhor tempo hei de orar
pra nao deixar esse amor fenecer
sem que eu possa lhe dizer:
para sempre ama-lo-ei,
pra sempre te amarei.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

!

Quando você vem, assim como ao seu jeito,
cada passo seu sugere um devaneio, eu então me derreto.
E assim que você me olha, e tuas pupilas dilatam
ao calor efervescente do momento,
meu peito em um alvoroço contento descompassa.
O meu coração dispara.

C'est lá vie

A fumaça do cigarro acesso quebra o clima arrefecido à minha volta.
Cada singelo sopro que dou desenha no ar, na inércia da inacção, o seu corpo com serena perfeição.
O whisky me solta um pouco dessa prisão espiritual, as luzes se apagam, culpo o fátidico vendaval.
Este que regozija a chuva em tamanha hamônia, que me sinto impelido a chorar para acompanhar essa tristeza divina.
Ingurgito o cigarro mais profundamente. expiro...
De tanto amor me vi deixar fenecer, como morrem as flores no inverno, ou os barcos que lentamente afundam no pélago (meu pranto que se derramou),
e de tanto amor, bom, amei!
Sofri também, como não pudera deixar de fazer. Mas com cada momento de dor aprendi que cada certeza de amor,
repousa na mera intermitência desse sentimento.
Amemos então! De que vale viver a vida sem sequer dar-se? Amar loucamente, se entregar sem razão, chorar por perdão?
QUEM NÃO PERDOA, CORAÇÃO, NÃO É NUNCA PERDOADO!
Agora ando vagarosamente pela rua da minha casa. Coloco um velho casaco, e vago por entre a chuva que cai torrencialmente avisando-me o seu propósito.
Ouço-a levar, através do vento, a mensagem: você perto de mim.
O contato tépido do teu corpo em frente ao frio fúnebre que faz hoje, é o único modo de me amparar agora.
É o seu beijo a única cura que existe pra esse excruciante penar : afã solidão.
Sofro a pior delas, aquela que se sente quando se ama alguém, mas este não se faz presente.
Solidão a dois à noite, faz calor depois faz frio.
Pondero também o que, nos planos de Deus, fez você cruzar o meu caminho. De tão diferentes, e de tão românticamente distinguidos,
somos como um só; em um coração, que no lugar de ter átrios e ventrículos, direito e esquerdo, possui um imã de cargas opostas.
Mas que bobagem: os opostos, no amor, NUNCA se atraem. Então não somos distantes assim, apenas somos providos de qualidades que
não se assemelham quando se convém falar do amor. Você é bossa nova, e eu Rock and Roll.

domingo, 4 de abril de 2010

Lia na carta de amor

Minha amada,

ontem pensei em você mais que o de costume. Não sei se foi por que o sol brilhara mais forte,
ou as afinadas melodias dos passarinhos pareciam todas assoviar teu nome, ou o meu caminho
que parecia sempre encaminhar-me à tua casa.
Lembro-me bem que meu coração, fortaleza de pedra que se desfez após ter-te, acelerou numa passada
descomunal quando o vento trouxe teu perfume no ar.
Pus-me à amar.
Larguei as manias, perdi os costumes, fiz-me bobo, uma criança perdida numa loja de doces.
Doce. Assim como o teu beijo utópico, que alivia-me dores e problemas, e como teu sorriso,
que me embriaga com seu doce mel.
Me fiz em pedaços, ornei-te em pensamento, todo teu corpo, membro por membro, camada por camada,
poro por poro, célula por célula, em uma intercomunicação corpórea; era meu corpo e o teu, como um só.

Ser só!

Ser uma pessoa solitária, é uma arte. E como todas as artes, diverge dentre várias classificações, as quais são mensuradas de acordo com o seu nível de isolamento, e tristeza.
Para comerçarmos a falar sobre os tipos de clausura, devemos então tentar entender: a solidão.
Solidão é o bem de quem ama e não é correspondido. É a companheira solidária que traz a verdade por entre seu silêncio e, sorrateiramente, conquista o espaço vazio intercalado por um entra e sai de paixões no coração.
Ser só...
Ser só nem de um todo é algo ruim, é perceber na liberdade o poder que as escolhas tem, como se cada passo fosse mais significante que se o mesmo fosse dado acompanhado.
Nem só da falta de companhias se faz uma solidão, muito menos devemos nos atar tão firmemente à esse tamanho esquívoco, pois não é preciso perder um grande amor pra ser só. Aí é que vem a pior das solidões... ser só, rodiado de amigos.
Parece que todo o mundo se perde bem ali na sua frente. O que era claro fica borrado, o que era colorido perde a cor. E o som de milhares de pessoas afunila-se e se perde antes de chegar aos ouvidos.
Ser só... que piada!
Por que alguém haveria de ser só? Pra quê? Por quê?
Olha só quem questiona, logo eu!
Aqui vai a pergunta: " Deus, Deus meu, existe alguém mais sozinho do que eu?"

Ela

Ai deus do céu, por que tem que ser assim?
Eu so quero ficar juntinho com ela,
que é pra eu me completar.

Quando as noites parecem ruim, sempre dela me vem esse penar.
Ela é minha alegria e choro.
E quase tonto, a deixo roubar o meu olhar.

Às vezes ela chora, e seu choro rega o meu jardim.
Faz da planta morta um orvalho.
E assim pungente, de manhã quando ao horizonte seu amante chegar,
a flor numa beleza sem fim, vai assim findar.

E eu penso que nasci pra isso; pra antecipar as travessuras do destino.


Sei que da vida não se pode só esperar, mas é que eu a vejo tão grande,
que com minhas maos quase posso alcançar.
Porém, espero paciente que meus dias cheguem ao fim.
Dai a caminho do céu,
aliviando esse fel,
a lua vou beijar por fim.