quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dor, sofrimento, tristeza, melancolia.
Casas mal assombradas, fantasmas,
cruzes de cabeça para baixo,
fotos rasgadas, qualquer antítese de alegria.

Veneno barato, música triste no rádio,
drogas, homens taciturnos e mulheres vulgares.
Dente do ciso nascendo, chuva de granito descendo,
pessoas presas entre escombros, de dia eu tardo.

Promessas baratas, mata baratas!
poucos sopros de vida, buscar o que não existe,
desacreditar no que é perfeito,
morrer por não saber amar.

Viver sem saber amar, não ter com quem contar,
extinguir a luz na penumbra, correr em circulos,
atirar à esmos, casar-se com a solidão,
e ter filhos lindos. Pequenos diabinhos,
cada um arrancando um pedaço do seu coração.

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