quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eternamente...

Lá longe,
no vale sob o arvoredo florido,
pés descalços no tempo.
Esperarei por ti.

Ficarei ouvindo o vento,
mirando as nuvens,
adivinhando as horas...
Assim esperarei por ti.

E não importa nada!
Quanto tempo seja,
Qual caminho venhas...
Ali, esperarei apenas.

Nem a incerteza,
investidas de feras noturnas
ou intuição malsã
dali me afastará.

E caso eu morra
nesta espera eterna,
é certo que minh'alma
ainda esperará.

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