domingo, 27 de fevereiro de 2011

Vens como uma sibila, ò jus imaginação
Ao longe, já ouço teu belo canto
Cessam os rumores como por encanto
Oh... assaz anseio à fragilizada paixão

Ouço teus passos sob a fulgural recordação
Sem nada olvidar, olvidando tudo
Como se quisesse mascarar, ò nobre coração
Queda-se e fica estranhamente mudo

E sobre a lembrança, ò desejo perdido
Consola o segredo que se esconde, triste
No mundo álgido desse instante esquecido

Agora, resta na saudade que ainda existe
Mas que em silêncio, no sonho se perdeu
E que como um mistério, assim desapareceu

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