segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Poema indireto.

por toda minha vida,
persegui a ambicao de saber amar,
disse bem alto: eu te amo
na esperanca de algo mudar.

di-lo com firmeza,
de forma verdadeira e apaixonada
Deus sacaneou-me em tristeza,
como resposta ela nao me disse nada.

vivo entao procurando motivos,
razoes ingenuas e deturpadas
que possa preecher o vazio
que causou-me essa mágoa

clausuro essa dor,
constantemente regada por meu pranto
rezo a Deus um ultimo milagre,
leva-me do mundo, por que amo.

Deus entao viu-se piedoso
lá de cima gritou : filho cuidado
mas no meu próprio pranto testemunhou
este que vos fala morrer afogado.

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