quinta-feira, 10 de março de 2011

O tempo agora faz infinito

Escupe na lápide o meu nome

E agora quem sou eu? um menino

Cujo amor só me deixou insone.


E agora? Entrego a quem minha vida?

Eu que me dedicava somente a ti

E agora me vejo sem mais saída

A morte deixo minhas recomendações.


E que se afigure assim, meu amor

eternamente te lembrando

que nao somente meus olhos cegaram

como so de ti vivem, como ultima imagem, desfrutando.


Que somente a minha morte nao paga

tudo aquilo que foi de amor que tu me proporcionou.

Mal posso esperar para dever-te menos

pois na morte pagarei uma parte

e nao usura do ceu, dispensando esse mel,

me atrevo a vagar no inferno por ti.

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