quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Poema da descoberta

devora meu corpo com toda tua virilidade
apalpa meus seios brandos e brancos,
beija meu ventre e faz dele a tua casa
diferente das outras que moraste pela estrada.

sente a minha pele cálida e alva,
agarra-me pelas ancas e erigi-te
dentro de mim, posto que teus braços
tranbordam calma, e o teu pescoço
só cheira a alecrim.

bebe o meu suor que é puro desejo,
derrama teu sumo que é o revés de uma dor,
e aos poucos me solta e me deixa,
que tudo que passou foi minha prova de amor.

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